Welcome to my blog/ Bem-vindos ao meu blog/ Bienvenidos a mi blog.

"Living´s not waiting until the storm ceases, but learning how to dance in the rain"....

"Cuándo el mundo te deprima, observa lo que te rodea com objetividad. Avanza de manera positiva y recuerda que eres tú quien lleva las riendas".

"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

"Sigam-me os bons!"

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Idioms about clothes

Birthday suit: naked, just like on the day we are born

In summer she always prefers to sleep in her birthay suit. She feels very hot and doesn´t even wear pajamas.

To keep something under someone´s hat: to keep something a secret

Rumor has it that Bob and Betty are getting married by the end of the year. I wonder how long they´ll still keep it under their hats.


To be an old hat: a real expert
Whoever hears you talking like that about cars would think you´re an old hat.

A wolf in sheep´s clothing: someone who acts like a good person, but is really a bad person.
Gee, Sandra´s really mean! I thought she was adorable at first, but after all things she has done, she turned out to be a wolf in sheep´s clothing.

To dress up: to wear nice clothes and accessories

I don´t like to dress up to go to work. I prefer to take the extra time to sleep some more.

To dress to the nines/teeth or to dress to kill: to be extremely well dressed

When she goes to a party, she always dresses to the nines/teeth and everybody says she´s dressed to kill.

To come into fashion: to be fashionable

Flashy colors came into fashion a couple of years ago.


To handle something with kid gloves: to be very careful handling something

I´m extremely jealous of my clothes, that´s why I handle them with kid gloves.I don´t
want them to be ruined.

To fit like a glove: to fit perfectly

The new dress my boyfriend gave for my birthday looked great. It fitted like a glove too!


To burst at the seams: clothes that are too tight

She´s gained some extra weight, so some of her old clothes are bursting at the seams.


Hand-me-downs: second-hand items, used items people give you

I have no problem accepting hand-me-downs, as long as things are not too shabby or ruined.


To live on a shoestring: have a very small budget and little money to spend

My salary is really low, so I have to live on a shoestring and keep track of my earnings carefully.

The shoe will be on the other foot: the opposite situation will be true.

Now he bosses me around, but when I get promoted the shoe will be on the other foot and I´ll be the one bossing him around.

To be in another person´s shoes: to feel exactly the same as someone else

It´s a very hard situation indeed. I wouldn´t know what to do if I were in your shoes.


To ride someone else´s coat tails: to be successful today as a result of someone else being successful.

He has climbed up his way to success all by himself, he didn´t ride someone else´s coat tail.

If the shoe fits, wear it: if something is said about someone, it might as well be said about you

I wasn´t saying this to anyone specifically, but if the shoe fits, wear it.

To keep someone´s shirt on: to remain calm and be patient

Keep your shirt on, you´re so impatient!


An off-the-cuff remark/To talk through someone´s hat:  to say something without knowing the facts

I´m sorry, I didn´t mean to offend you. It was just an off-the-cuff remark.
Everything I told you was true. I didn´t just talk through my hat.


To buckle down: to start working seriously

If you want to pass your exam, you´ll have to buckle down to work very soon.


To wear someone´s heart  on someone´s sleeve: to behave in a way that makes your feelings obvious

It´s so obvious when Claire´s in love-she wears her heart on her sleeve.


To tighten someone´s belts: to spend less money

 We´re saving up to go on vacation, so we´ll have to tighten our belts for a while


To give someone the boot: to get rid of somebody

Do you think Wendy has finally given Bill the boot? I haven´t seen them together for a long time!


To get hot under the collar: to get angry

Mike gets hot under his collar easily, he should learn to control his temper.

To have something up someone´s sleeve: to have an idea or plan

I´ve run out of ideas-let´s ask Jonh. He usually has something up his sleeve.


Nightcap: a drink (usually whisky/whiskey) taken at bedtime to aid a better sleep.
I'm a bit agitated. I think i'll have nightcap.

Also:
*Sex (thinly veiled euphemism for):
"Would you care to come upstairs for a nightcap?" 

*Last drink of the night:
Last call, anyone up for a nightcap?

                                                                                                                                                                                     









segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Book suggestion: "Nothing lasts forever" by Sidney Sheldon

This is a fantastic novel filled with mystery, love, hate, injustice and justice as well. It´s a real page-turner. In each and every page something surprising, revolting, moving or exciting happens. No matter how hard you try, it´s almost impossible to put it down!
Let´s talk about the plot a little! Three female doctors (Paige, Kat and Honey) manage to get their residency in a county hospital in San Francisco but they didn´t know they would actually be in for a lot of discrimination just for being women and young. Polemical themes like sexual harassment, euthanasia, murder, prejudice, money, dishonesty, abortion and rape are strong in the book. In spite of the hardship they face not only at work but also in their personal life, the three of them manage to get by due to their persistence and nobility. It has so many twists and turns, some of the events end up well, some others are not that fortunate. But I assure all the avid readers that you´ll fall in love with them and hate the bad guys that want to be in their way. In the end, justice, true love and honesty prevail.
To sum it up: it´s by far one of the best books I´ve ever read. Sidney Sheldon is totally worth reading! I give this novel both thumbs up, without hesitation!


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Algumas citações de W. Shakespeare



"Alguns elevam-se pelo pecado, outros caem pela virtude."

"Chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras."

"O mundo inteiro é um palco,
e todos os homens e todas as mulheres são apenas actores."

 "O amor não se vê com os olhos mas com o coração."

"Aceita o conselho dos outros, mas nunca desistas da tua própria opinião."

"É um amor pobre aquele que se pode medir."

"As palavras são como os patifes desde o momento em que as promessas os desonraram. Elas tornaram-se de tal maneira impostoras que me repugna servir-me delas para provar que tenho razão."

"O mal que os homens praticam sobrevive a eles; o bem quase sempre é sepultado com eles."

"O casamento faz de duas pessoas uma só, difícil é determinar qual será."

"Ser grande, é abraçar uma grande causa."

"Antes do matrimónio tende os olhos abertos, no matrimónio, depois, fechem-nos um pouco."

"A gratidão é o único tesouro dos humildes."

"Não julgueis; somos todos pecadores."

"Lamentar uma dor passada, no presente,
é criar outra dor e sofrer novamente."

"Assim que nascemos, choramos por nos vermos neste imenso palco de loucos."

"É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que com a ponta da espada."

"Sem ser provada, a paciência dura."

"A adversidade põe à prova os espíritos."

"Se não te lembras das menores tolices que o amor te levou a fazer, é porque jamais amaste."

"Os motivos do amor não têm motivo."

"O cansaço ronca em cima de uma pedra, enquanto a indolência acha duro o melhor travesseiro."

"Até mesmo a bondade, se em demasia, morre do próprio excesso."

"Algumas quedas servem para que nos levantemos mais felizes."

"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos."

"Dê a todas pessoas os seus ouvidos, mas a poucas a sua voz."

"Ninguém poderá jamais aperfeiçoar-se, se não tiver o mundo como mestre. A experiência adquire-se na prática."

"Devemos aceitar o que é impossível deixar de acontecer."

"As águas correm mansamente onde o leito é mais profundo."

"Do jeito que o mundo anda, ser honesto é (igual) a ser escolhido entre dez mil."

"Duvide que as estrelas sejam fogo, duvide que o sol se mova, duvide que a verdade seja mentirosa, mas nunca duvide do meu amor".





(Fonte principal: http://www.citador.pt/frases/citacoes/a/william-shakespeare/200)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dica de leitura/filme: Stardust





É um romance do escritor Britânico Neil Gailman e também um filme lançado em 2007. Li a versão original após ver o filme. Como eu sempre digo, é muito melhor ver o filme antes porque faz a gente querer ler o livro e gostar sempre mais da leitura. Como fã de carteirinha de ficção e de temas como magia, fantasia e aventura, para mim foi um prato cheio, prendeu minha atenção do começo ao fim e me fez viajar junto com os personagens. O filme, como não poderia deixar de ser, é mais resumido, mas a ideia principal e a essência são mantidas em 127 minutos de uma estória repleta de romance, aventura, magia e surpresas deliciosas. Dentre os jovens e talentosos atores, inclii-se a participação do sempre incrível Robert De Niro.

Sinopse:

A história começa com um jovem chamado Dustan Thorn que morava num vilarejo chamado muralha; assim chamado devido ser rodeado por um imenso muro que possui uma portal para outro mundo e que e é vigiado pelos próprios moradores do vilarejo que não deixam ninguém passar exceto a cada nove anos que ocorre uma feira que os habitantes de ambas as partes podem participar. Esse jovem estava noivo e queria comprar um presente para sua amada portanto foi para o outro lado da muralha para comprar um presente especial do mundo das fadas. Chegando numa barraca viu umas flores de vidro muito bonitas e decidiu comprar uma delas para sua noiva.Porém a vendedora disse que eles lá não aceitavam dinheiro e que a venderia por um beijo. Nesse beijo ele se encantou por ela. Nove meses depois uma criança foi mandada pela brecha do muro endereçada a Dustan Thorn.
Anos depois a criança que recebera o nome de Tristan Thorn tem Dezessete anos e trabalha como balconista,além de ser apaixonado por uma garota chamada Vitória, a garota mais bela da cidade que não esta nem ai para ele. Certo dia, quando ela vai na mercearia onde ele trabalha, compra muitos produtos e o faz carregar tudo, ele declara seu amor e diz que, por ela, pegaria até a estrela que cai enquanto eles conversam. Ela diz que o aceitaria como marido, se ele voltasse com a estrela em uma semana, ou se casaria com outro. Passado isso ele conta a seu pai que atravessará o muro e seu pai conta que sua mãe é do outro lado do muro e ele o leva até a brecha e diz aos vigias para os deixar passar assim ele atravessa o muro e logo encontra a estrela que para a sua surpresa é uma pessoa que foi derrubada por um cordão que foi arremessado pelo Rei deste mundo que se chama Sthone Hold no seu leito de morte e apenas seu verdadeiro herdeiro deveria pegar e ser o novo rei. Não bastando isso eles terão que fugir de uma bruxa que quer pegar o coração da estrela.




(Fonte: Wikipedia).

Poema de minha autoria: Uma Realidade Melhor

Se algo estiver destinado a acontecer, certamente acontecerá,
Cedo ou tarde, em um dado momento...
Nada nem ninguém o impedirá,
Pois a vida não é só feita de tristeza, mas também de contentamento.


A dor e o cansaço são inevitáveis,
Amigos e inimigos virão e depois partirão...
Às vezes a correnteza nos arrasta,
Outras vezes os ventos são favoráveis.
Em meio à angústia, à dor e à solidão
É preciso crer que boas coisas também acontecerão.


Nesta eterna batalha entre o bem e o mal
Nem sempre existe derrotados ou vencedores,
O amor é sempre aliado e o ódio é o temível rival.
E se do verdadeiro amor formos incansáveis e fiéis seguidores,
O bem há de triunfar,
E sobre a humanidade a paz há de reinar.
E enquanto existir uma luz no fim do túnel, feremos o possível para até lá chegar.


Por mais difícil que seja tentar acreditar,
Não podemos deixar a chama se apagar.
Não podemos deixar de lutar nem de sonhar
Que uma realidade melhor virá nos despertar!







(Flavia Mangini/ Agosto de 2011)

Dica de leitura: Crônicas de Nárnia, de C.S Lewis.



Já havia visto os 3 filmes e adorei todos, aí ganhei o livro com as sete crônicas em Português, com cerca de 800 páginas, ou seja, cada uma tem cerca de 100 páginas, o que o deixa bem fluído e bem objetivo. Quem gosta dos filmes pode perceber que muito pouco é modificado ou cortado, mas ter a oportunidade de ler é muito mais legal. Os 3 primeiros filmes (O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, Príncipe Caspian e As viagens do Peregrino da Alvorada) não correspondem exatamente à ordem temporal dos livros, porém como os outros são estórias independentes, nos filmes isto não tem muito importância. Estas são as sequências:


Ordem de PublicaçãoOrdem Cronológica
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa    O Sobrinho do Mago
Príncipe Caspian                                           O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
A Viagem do Peregrino da Alvorada   O Cavalo e seu Menino
A Cadeira de Prata   Príncipe Caspian
O Cavalo e seu Menino   A Viagem do Peregrino da Alvorada
O Sobrinho do Mago    A Cadeira de Prata
A Última Batalha


Apesar de ser classificado como literatura infanto-juvenil, acredito que, como a série Harry Potter, esta também encanta a todas as idades. São estórias cheias de aventura, magia, amizade, fantasia, ação e emoção. Vamos às sinopses:

O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (em inglês: The Lion, the Witch and the Wardrobe), concluído durante o inverno de 1949 e publicado em 1950, é o primeiro romance da série em ordem de publicação; porém, o segundo em ordem cronológica. Narra a história de quatro crianças humanas: Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensie, que através de um antigo e misterioso guarda-roupa, chegam ao mundo de Nárnia, um exuberante país que enfrenta um terrível e prolongado inverno, imposto pela falsa rainha do país (a Feiticeira Branca), e que já completava cem anos. Com a ajuda do grande e poderoso leão Aslam, os irmãos Pevensie devem derrotar à terrível bruxa e trazer a paz de volta à Nárnia e a todos os que nela habitam.

Príncipe Caspian (em inglês: Prince Caspian ou até mesmo Prince Caspian: The Return to Narnia), concluído durante o outono de 1949 e publicado em 1951, é o segundo livro da série a ser publicado; porém, o quarto em ordem cronológica. Narra o retorno dos irmãos Pevensie à Nárnia, lugar onde passaram 1300 anos, enquanto que no nosso mundo apenas tinha passado um. Durante esse tempo, muitas coisas aconteceram: os telmarinos (humanos que vivem em Telmar) invadem à Nárnia, desmatando os bosques e assassinando as criaturas narnianas. É nesse momento que os Pevensie conhecem Caspian X, um bondoso príncipe telmarino. Logo após, eles deverão derrotar o telmarino e falso rei de Nárnia, Miraz (tio de Caspian), o atual comandante destes massacres no país. Para este plano se concretizar, eles terão novamente a ajuda de Aslam.

A Viagem do Peregrino da Alvorada ou A Viagem do Caminheiro da Alvorada (em inglês: The Voyage of the Dawn Treader), concluído durante o inverno de 1950 e publicado em 1952, é o terceiro livro da série a ser publicado; porém, o quinto em ordem cronológica. Neste romance, apenas Edmundo e Lúcia Pevensie retornam à Nárnia, além do seu incômodo e emburrado primo Eustáquio Mísero. Juntos de Caspian X (que já era o rei de Nárnia) e do rato Ripchip, eles viajam à bordo do navio Peregrino da Alvorada, pois devem encontrar os sete fidalgos banidos por Miraz. Eles enfrentarão diversos perigos e aventuras em inúmeras ilhas, e como sempre, contarão com a ajuda de Aslam.

A Cadeira de Prata, ou O Trono de Prata (em inglês: The Silver Chair), concluído por Lewis durante a primavera de 1951 e publicado em 1953, é o quarto livro da série em ordem de publicação, o sexto em ordem cronológica, e o primeiro em que os irmãos Pevensie não aparecem. Nesta fantástica aventura, apenas Eustáquio Mísero e sua amiga de escola, Jill Pole, vão à Nárnia; estando lá, eles devem encontrar o Príncipe Rilian, o filho desaparecido do rei Caspian X (agora, uma pessoa idosa à beira da morte). Com os conselhos de Aslam, Eustáquio e Jill devem percorrer Nárnia em busca de Rilian, e acabam por descobrir que o príncipe foi sequestrado e hipnotizado pela Feiticeira Verde, que planeja, através do próprio Rilian, tomar Nárnia.

O Cavalo e seu Menino, ou O Cavalo e seu Rapaz (em inglês: The Horse and his Boy), concluído durante a primavera de 1950 e publicada durante 1954, é o quinto romance da série a ser publicado; porém, é o terceiro em ordem cronológica, pois se passa durante A Era de Ouro em Nárnia (ou seja, durante o reinado dos irmãos Pevensie). Narra a história do cavalo falante Bri e do garoto Shasta, ambos detidos em cativeiro na Calormânia. Durante a fuga, estes descobrem que a Calormânia pretende invadir Nárnia através da Arquelândia. Agora eles devem impedir que este ataque ocorra; para isto, passarão por incríveis aventuras, junto de Aravis e Huin.

O Sobrinho do Mago, ou O Sobrinho do Mágico (em inglês: The Magician's Nephew), concluído durante 1954 e publicado em 1955, é o sexto livro da série a ser publicado, e o primeiro em ordem cronológica. Este romance narra os acontecimentos durante os primórdios de Nárnia, preenchendo as lacunas deixadas no livro O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa. Através duns anéis mágicos fabricados por André Ketterley (também conhecido como Tio André), Digory Kirke e Polly Plummer viajam até Charn, um mundo muito antigo sem vida, onde acabam por libertar acidentalmente à feiticeira branca: Jadis. Depois de muitos acontecimentos, eles chegam a um mundo que acabava de ser criado por Aslam: a Nárnia. O livro também relata a origem do guarda-roupa e de como ele foi parar no nosso mundo.

A Última Batalha (em inglês: The Last Battle), concluída durante a primavera de 1953 e publicada durante 1956, é o último romance a ser publicado, e também o último em ordem cronológica. Depois que a Calormânia, juntamente como seu líder Tash, invadem Nárnia, ocorre uma grande e violenta guerra. Aslam, então, decreta o fim de Nárnia, fazendo as estrelas descerem do céu, o sol se apagar, e inundando todo o resto. Todos os humanos e criaturas boas e fiéis à Aslam, vão para o paraíso conhecido como País de Aslam; lá, todos os "amigos de Nárnia" (os Pevensie, Caspian X, Eustáquio, Jill, Digory, Polly) se encontram, exceto Susana Pevensie, que havia "esquecido-se" de Nárnia por causa das coisas materialistas.



(Fonte: Wikipedia)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Monstros mitológicos: Ciclope

Os ciclopes (do grego Κύκλωψ, "olho redondo") eram, na mitologia grega, gigantes imortais com um só olho no meio da testa que, segundo o hino de Calímaco, trabalhavam com Hefesto como ferreiros, forjando os raios usados por Zeus. Os ciclopes podem ser divididos em dois grupos de acordo com o tempo de existência: os ciclopes antigos (ou primeira geração) e os ciclopes jovens (nova geração). Eles aparecem em muitos mitos da Grécia, porém com uma origem bastante controversa. De acordo com sua origem, esses seres são organizados em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Urano e Gaia, os sicilianos, filhos do deus dos mares Poseidon, e os construtores, que provêm do território da Lícia.


Arges, Brontes e Estéropes são considerados os ciclopes mais antigos, descendendo de Urano e Gaia. Diz a lenda que, ao nascerem e por causa de seus enormes poderes, seu pai Urano, senhor dos céus, trancou-os no interior da Terra com seus irmãos, os hecatônquiros, gigantes de cem braços e cinquenta cabeças. Gaia, encolerizada por ter os filhos presos no Tártaro, incita-os a apoiar a guerra travada por cinco dos seis titãs, também seus filhos com Urano, a fim de tomar o trono do pai que, à época, governava o céu. Os titãs vencem, porém os ciclopes são enviados novamente para o abismo do Tártaro. Por vezes, Zeus, assim como seus irmãos Poseidon e Hades, libertava os ciclopes com a intenção de tê-los como aliados na guerra contra Cronos e os titãs. Os ciclopes, como bons ferreiros, forjaram armas mágicas e poderosas para os irmãos: Zeus recebera raios e relâmpagos, Poseidon, um tridente capaz de provocar terríveis tempestades, e Hades, o Elmo do Terror, que lhe dava invisibilidade.
Tempos depois, quando os ciclopes já eram considerados ministros de Zeus e seus ferreiros permanentes, o grande deus percebeu uma ameaça no médico Asclépio, filho do deus Apolo. Asclépio, por meio de muito estudo, conseguiu fazer ressuscitar os mortos. Então, para que isso não causasse qualquer impacto com a ordem do mundo, Zeus decidiu exterminá-lo. Transtornado e ofendido com a ira de Zeus sobre seu filho, Apolo decidiu matar os ciclopes que fabricavam os seus raios. Há indícios de que não foram os ciclopes que morreram pelas mãos de Apolo, mas sim seus filhos.

Essa raça é retratada nos poemas homéricos como gigantescos e insolentes pastores fora da lei, os quais habitavam a parte sudoeste da Sicília. Não se importavam muito com a agricultura e todos os pomares cultivados naquelas terras eram invadidos por eles, quando procuravam por comida. Registra-se que, por vezes, comiam até mesmo carne humana. Por este motivo, eram considerados como seres que não possuíam leis ou moral, morando em cavernas, cada um deles, com sua esposa e filhos, os quais eram disciplinados de forma bastante arbitrária pelos mesmos.
Ainda segundo Homero, nem todos os ciclopes possuíam apenas um olho no centro da testa, entretanto Polifemo, que era considerado o principal dentre todos os outros, tinha apenas um olho em sua testa. Homero ressalta, ainda, que os ciclopes descritos em seus poemas não serviam mais a Zeus e desrespeitavam o grande deus.

Segundo Virgílio e Eurípedes, os ciclopes eram assistentes de Hefesto e trabalhavam dentro dos vulcões junto com o deus, tanto no Monte Etna, na Sicília, como em outras ilhas mais próximas. Os dois filósofos não os descreviam mais como pastores, mas como ferreiros que trabalhavam para os deuses e heróis, forjando suas armas. O poder dos ciclopes era tão grande que a Sicília, e outros locais mais próximos, conseguiam ouvir o som de suas marteladas quando trabalhavam na forja. Acredita-se que o número de ciclopes tenha aumentado, segundo os poetas, e que sua moradia tenha sido remanejada para a parte sudeste da Sicília.

Há, ainda, um mito sobre os ciclopes mais jovens, ou nova geração. Tais ciclopes eram, também gigantes e tinham um olho em suas testas, porém, diferentemente das raças anteriores, eram pastores e viviam em uma ilha chamada Hypereia, conhecida entre os romanos como a Sicília. Foi exatamente um desses ciclopes, Polifemo, que Ulisses encontrou quando de sua viagem de regresso à Ítaca, seu lar.
Diz-se que essa nova raça de ciclopes nasceu do sangue do deus Urano que espirrou sobre a Terra, Gaia. Entretanto, Polifemo não era filho de Urano e Gaia, mas de Poseidon com a ninfa Teosa.

Diz-se que há, ainda, uma terceira raça de ciclopes, denominados construtores, provenientes do território da Lícia. Esses posuíam grande poder físico e não eram violentos. Seus trabalhos eram muito pesados e nenhum humano conseguiria realizá-lo tão facilmente. Suspeita-se de que esses ciclopes sejam os responsáveis pela construção das muralhas das cidades de Tirinto e Micenas.






(Fonte: Wikipedia)

Monstros mitológicos: Minotauro.

Na mitologia grega, o Minotauro (em grego: Μῑνώταυρος; em latim: Minotaurus; em etrusco: Θevrumineś), era, segundo sua representação mais tradicional entre os gregos antigos, uma criatura imaginada com a cabeça de um touro sobre o corpo de um homem. O autor romano Ovídio descreveu-o simplesmente como "parte homem e parte touro." Habitava o centro do Labirinto, uma elaborada construção erguida para o rei Minos de Creta, e projetada pelo arquiteto Dédalo e seu filho, Ícaro especificamente para abrigar a criatura. O sítio histórico de Cnossos, com mais de 1300 compartimentos semelhantes a labirintos,  já foi identificado como o local do labirinto do Minotauro, embora não existam provas contundentes que confirmem ou desmintam tal especulação. No mito, o Minotauro eventualmente morre pelas mãos do heroi ateniense Teseu.
O termo Minotauro vem do grego antigo Μῑνώταυρος, composto etimologicamente pelo nome Μίνως (Minos) e o substantivo ταύρος ("touro"), e pode ser traduzido como "(o) Touro de Minos". Em Creta, o Minotauro era conhecido por seu nome próprio, Astérion,  um nome que ele compartilhava com o pai adotivo de Minos.
Minotauro, originalmente, era apenas utilizado como nome próprio, referindo-se a esta figura mítica. O uso de minotauro como um substantivo comum que designa os membros de uma raça fictícia e genérica de criaturas antropogênicas com cabeças de touro surgiu bem posteriormente, no gênero de ficção fantástica do século XX.

Após assumir o trono de Creta, Minos passou a combater seus irmãos pelo direito de governar a ilha. Rogou então ao deus do mar, Posídon que lhe enviasse um touro branco como a neve, como um sinal de aprovação ao seu reinado. Uma vez com o touro, Minos deveria sacrificar o touro em homenagem ao deus, porém decidiu mantê-lo devido a sua imensa beleza. Como forma de punir Minos, a deusa Afrodite fez com que Pasífae, mulher de Minos, se apaixonasse perdidamente pelo touro vindo do mar o Touro Cretense. Pasífae pediu então ao arquetípico artesão Dédalo que lhe construísse uma vaca de madeira na qual ela pudesse se esconder no interior, de modo a copular com o touro branco. O filho deste cruzamento foi o monstruoso Minotauro. Parsífae cuidou dele durante sua infância, porém eventualmente ele cresceu e se tornou feroz; sendo fruto de uma união não-natural, entre homem e animal selvagem, ele não tinha qualquer fonte natural de alimento, e precisava devorar homens para sobreviver. Minos, após aconselhar-se com o oráculo em Delfos, pediu a Dédalo que lhe construísse um gigantesco labirinto para abrigar a criatura, localizado próximo ao palácio do próprio Minos, em Cnossos.
Em nenhum lugar a essência do mito foi expressa de maneira mais sucinta que nas Heróidas, atribuídas a Ovídio, em que a filha de Pasífae reclama da maldição de seu amor não-correspondido: "Zeus amou Europa, como um touro, escondendo sua cabeça divina - ela deu origem ao nosso povo. Um fardo e uma punição nasceram do útero de minha mãe, Pasífae, montada por touro que ela enganou." Leituras mais literais e prurientes, que enfatizam o mecanismo envolvendo a cópula em si podem, talvez de maneira intencional, obscurescer o casamento místico do deus na forma de touro, um mythos minóica que era estranho aos gregos.
O Minotauro costuma ser representado na arte clássica com o corpo de um homem, e a cabeça e rabo de um touro. Uma das formas assumidas pelo deus rio Aqueloo ao cortejar Dejanira é a de um homem com uma cabeça de touro, de acordo com a peça teatral Traquínias, de Sófocles.
Dos períodos clássicos até o Renascimento, o Minotauro aparece como tema de diversas descrições do Labirinto. O relato do autor romano Ovídio sobre o Minotauro, em latim, que não elabora sobre qual metade da criatura era touro e qual era homem, foi a mais difundida durante a Idade Média, e diversas ilustrações feitas no período e depois mostram o Minotauro com uma configuração inversa em relação à sua aparência clássica: uma cabeça e torso de homem sobre um corpo de um touro, semelhante a um centauro. Esta tradição alternativa durou até o Renascimento, e ainda figura em versões modernas do mito, como as ilustrações de Steele Savage feitas para Mythology, de Edith Hamilton (1942).

Androgeu, filho de Minos, foi morto pelos atenienses, invejosos das vitórias obtidas por ele nos Jogos Panatenaicos. Já outra versão do mito afirma que Androgeu teria morrido em Maratona, atacado pelo Touro Cretense, o ex-amante taurino de sua mãe, que Egeu, rei de Atenas, tinha ordenado que ele matasse. A tradição mais comum conta que Minos teria então declarado guerra a Atenas para vingar a morte de seu filho, e saiu vitorioso do confronto. Catulo, em seu relato do nascimento do Minotauro, se refere a outra versão do mito, na qual Atenas teria sido "obrigada pela praga cruel a pagar compensação pela morte de Androgeu." Egeu deve então evitar a praga causada por seu crime enviando "jovens rapazes, bem como as melhores garotas solteiras, para um banquete" do Minotauro. Minos exigia que pelo menos sete rapazes e sete donzelas atenienses, escolhidos através de sorteio, lhe fossem enviados a cada nove anos (ou, segundo alguns relatos, anualmente) para ser devorado pelo Minotauro.
Quando se aproximava a data do envio do terceiro sacrifício o jovem príncipe Teseu se ofereceu para assassinar o monstro, prometendo a seu pai, Egeu, que ordenaria que o navio que o trouxesse de volta para casa erguesse velas brancas, caso ele tivesse sido bem-sucedido na empreitada, ou velas negras, caso ele tivesse morrido. Em Creta, Ariadne, filha de Minos, se apaixona por Teseu e o ajuda a se deslocar pelo labirinto, que tinha um único caminho que levava até seu centro. Na maior parte dos relatos Ariadne dá a ele um novelo, que ele utiliza para marcar seu caminho de modo que ele possa retornar por ele. Teseu então mata o Minotauro com a espada de Egeu, e lidera os outros atenienses para fora do labirinto. Na viagem de volta, no entanto, ele se esquece de erguer as velas brancas e seu pai, ao ver o navio e imaginar que Teseu estava morto, se suicida, arremessando-se no mar que desde então leva seu nome.



 (Fonte: Wikipedia)

Criaturas mitológicas: Centauro.

Na mitologia grega, os centauros (em grego Κένταυρος Kentauros, "matador de touros", plural Κένταυρι Kentauri; em latim Centaurus/Centauri) são uma raça de seres com o torso e cabeça humanos e o corpo de cavalo.
Viviam nas montanhas de Tessália e repartiam-se em duas famílias:
  • Os filhos de Íxion e Nefele, que simbolizavam a força bruta, insensata e cega. Viviam originalmente nas montanhas da Tessália e alimentavam-se de carne crua. Alternativamente, consideravam-se filhos de Kentauros (o filho de Íxion e Nefele) e algumas éguas magnésias, ou de Apolo e Hebe. Conta-se que Íxion planejava manter relações sexuais com Hera, mas Zeus, seu marido, evitou-o moldeando uma nuvem (nefele, em grego) com a forma de Hera. Posto que Íxion é normalmente considerado o ancestral dos centauros, pode se fazer referência a eles poeticamente como Ixiónidas.
  • Os filhos de Filira e Cronos, dentre os quais o mais célebre era Quíron, amigo de Héracles, representavam, ao contrário, a força aliada à bondade, a serviço dos bons combates.
Os centauros são muito conhecidos pela luta que mantiveram com os Lápitas, provocada pelo seu intento de raptar Hipodâmia no dia da sua boda com Pirítoo, rei dos Lápitas e também filho de Íxion. A discussão entre estes primos é uma metáfora do conflito entre os baixos instintos e o comportamento civilizado na humanidade. Teseu, um herói e fundador de cidades que estava presente, inclinou a balança do lado da ordem correcta das coisas, e ajudou Pirítoo. Os centauros foram expulsos da Tessália e vieram a habitar o Épiro. Mais tarde Héracles exterminou quase todos.
Cenas da batalha entre os Lápitas e os centauros foram esculpidas em baixo relevos no friso do Partenão, que estava dedicado à deusa da sabedoria Atena.



(Fonte: Wikipedia)

Criaturas mitológicas: Pégaso, o cavalo alado.

Pégaso (em grego: Πήγασος) é um cavalo alado símbolo da imortalidade. Sua figura é originária da mitologia grega, presente no mito de Perseu e Medusa. Pégaso nasceu do sangue de Medusa quando esta foi decapitada por Perseu. Havendo feito brotar com uma patada a fonte Hipocrene, tornou-se o símbolo da inspiração poética.
Belerofonte matou a poderosa Quimera, montando Pégaso após domá-lo com ajuda de Atena e da rédea de ouro, que em seguida tentou usá-lo para chegar ao Olimpo. Mas Zeus fez com que ele derrubasse seu cavaleiro, que morreu devido à grande altura. Zeus o recompensou transformando-o na constelação de pégasus, de onde deveria dali em diante ficar à serviço do deus dos deuses.






(Fonte: Wikipedia)

Monstros mitológicos: Hidra.

As três irmãs Górgonas - Medusa, Esteno e Euríale - eram filhas das antigas divindades marinhas, Fórcis (Phorkys) e sua irmã, Ceto (Keto), monstros ctônicos de um mundo arcaico. Sua genealogia é partilhada com outro grupo de irmãs, as Greias, como é explicado na obra Prometeu Acorrentado, de Ésquilo, que situa ambos os trios de irmãs num lugar longínquo, "a terrível planície de Cistene":

"Lá perto delas suas três irmãs feiosas, as Górgonas, aladas
Com cobras no lugar de cabelo — odiavam o homem mortal —"

Enquanto os antigos artistas gregos, ao pintar vasos e gravar relevos, imaginavam a Medusa e suas irmãs como tendo nascido com uma forma monstruosa, os escultores e pintores do século V a.C. passaram a visualizá-la como sendo bela, ao mesmo tempo que aterrorizante. Numa ode escrita em 490 a.C., Píndaro já falava da "Medusa de belas bochechas".

Numa versão posterior do mito da Medusa, relatada pelo poeta romano Ovídio, a Medusa teria sido originalmente uma bela donzela, "a aspiração ciumenta de muitos pretendentes", sacerdotisa do templo de Atena. Um dia ela teria cedido às investidas do "Senhor dos Mares", Poseidon, e deitado-se com ele no próprio templo da deusa Atena; a deusa então, enfurecida, transformou o belo cabelo da donzela em serpentes, e deixou seu rosto tão horrível de se contemplar que a mera visão dele transformaria todos que o olhassem em pedra. Na versão de Ovídio, Perseu descreve a punição dada por Atena à Medusa como "justa" e "merecida".

Na maioria das versões do mito, enquanto a Medusa esperava um filho de Poseidon, deus dos mares, teria sido decapitada pelo heroi Perseu, que havia recebido do rei Polidetes de Sérifo a missão de trazer sua cabeça como presente. Com o auxílio de Atena, de Hermes, que lhe forneceu sandálias aladas, e de Hades, que lhe deu um elmo de invisibilidade, uma espada e um escudo espelhado, o heroi cumpriu sua missão, matando a Górgona após olhar apenas para seu inofensivo reflexo no escudo, evitando assim ser transformado em pedra. Quando Perseu separou a cabeça da Medusa de seu pescoço, duas criaturas nasceram: o cavalo alado Pégaso e o gigante dourado Crisaor.
Para a acadêmica britânica Jane Ellen Harrison, a "potência [da Medusa] somente se inicia quando sua cabeça é cortada, e aquela potência se encontra na cabeça; ela é, noutras palavras, uma máscara com um corpo acrescentado posteriormente a ela... a base do Gorgoneion é um objeto de culto, uma máscara ritual mal-compreendida."

Na Odisseia Homero não menciona a Medusa especificamente pelo nome:

"A menos que por minha ousadia Perséfone, a terrível,
Do Hades envie uma pavorosa cabeça de um monstro horrível."


Ainda para Harrison, "a Górgona teria nascido do terror, e não o terror da Górgona."

De acordo com Ovídio, no Noroeste da África, Perseu teria voado pelo titã Atlas, que segurava o céu em seus ombros, e o transformado em pedra. Os corais do Mar Vermelho teriam sido formados pelo sangue da Medusa, derramado sobre algas quando Perseu colocou a cabeça num trecho do litoral, durante sua breve estada na Etiópia, onde salvou e se casou com a princesa Andrômeda. As víboras venenosas que infestam o Saara também foram citadas como sendo nascidas de gotas derramadas de seu sangue.
Perseus voou então para Sérifo, onde sua mãe estava prestes a ser forçada a se casar com o rei Polidetes, que foi transformado em pedra ao olhar para a cabeça da Medusa. Perseu deu então a cabeça da Górgona para Atena, que a colocou em seu escudo, o Aegis.

Algumas referências clássicas se referem às três Górgonas; Harrison considerava que o desmembramento da Medusa num trio de irmãs seria um aspecto secundário do mito:

"A forma tripla não é primitiva, é apenas um exemplo de uma tendência geral... que faz de cada deusa uma trindade, o que nos deu as Horas, as Cáritas, as Semnas, e diversas outras tríades. Parece imediatamente óbvio que as Górgonas não são realmente três, mas sim uma + duas. As duas irmãs que não foram mostras são meros apêndices existentes pelo costume; a Górgona verdadeira é a Medusa."




(Fonte: Wikipedia)

Monstros mitológicos: Hidra.

A Hidra de Lerna era um animal fantástico da mitologia grega, filho dos monstros Tifão e Equidna, que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, costa leste do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e nove cabeças de serpente (algumas versões falam em sete cabeças e outras em números muito maiores) cujo hálito era venenoso e que podiam se regenerar.
A Hidra era tão venenosa que matava os homens apenas com o seu hálito; se alguém chegasse perto dela enquanto ela estava dormindo, apenas de cheirar o seu rastro a pessoa já morria em terrível tormento.
A Hidra foi derrotada por Héracles (Hércules, na mitologia romana), em seu segundo trabalho. Inicialmente Hércules tentou esmagar as cabeças, mas a cada cabeça que esmagava surgiam duas no lugar. Decidiu então mudar de tática e, para que as cabeças não se regenerassem, pediu ao sobrinho Iolau para que as queimasse com um tição logo após o corte, cicatrizando desta forma a ferida. Sobrou então apenas a cabeça do meio, considerada imortal. Héracles cortou e enterrou a última cabeça com uma enorme pedra. Assim, o monstro foi morto.

Segundo a tradição, o monstro foi criado por Hera para matar Héracles. Quando percebeu que Héracles iria matar a serpente, Hera enviou-lhe a ajuda de um enorme caranguejo, mas Héracles pisou-o e o animal converteu-se na constelação de caranguejo (ou Câncer).
Instruído por Minerva,  Héracles, após matar a Hidra, aproveitou para banhar suas flechas no sangue do monstro, para torná-las venenosas. Euristeu não considerou este trabalho válido (Héracles deveria cumprir dez trabalhos, e não doze), pois o heroi teve ajuda.
Hércules morreu, mais tarde, na Frígia, por causa do veneno da Hidra: após ferir mortalmente o centauro Nesso com flexas envenenadas no sangue da Hidra, este deu seu sangue a Dejanira, dizendo que era uma poção do amor, para ser usada na roupa. Dejanira acreditou, e, quando sentiu ciúmes de Íole, usou o sangue de Nesso para banhar as roupas de Hércules, que sentiu dores de queimadura insuportáveis, preferindo o suicídio na pira crematória.



Fonte: Wikipedia

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Minhas considerações sobre o Dekap Color

Este produto, da marca Yamá, surgiu como um salvador da pátria para as coloridas de plantão, especialmente para quem gosta de mudar de cor radicalmente e frequentemente e não quer estragar as madeixas com decapagem normal. Para mim, ele funcionou muito mais como um "tira-manchas", pois como faço mechas coloridas num cabelo mega claro, acidentes podem sempre acontecer. Pois bem, já tinha ouvido falar nele e achei razoável pagar 35 reais na caixinha. Hoje não sei se ainda estão fabricando esta versão menor, não vi mais. O grande ainda é fácil de encontrar e custa cerca de 70 reais.


São 2 produtos que devem ser misturados, um mais transparente e o outro mais branco. Ele faz uma decapagem, ou seja, limpa pigmentos artificiais, permanentes e semi-permanentes. Misturando os 2 componentes, aplica-se e deixa-se agir por até 35 minutos. É necessário lavar e condicionar de leve. O procedimento pode ser repitido logo em seguida, do mesmo jeito, no mesmo tempo. Caso o resultado obtido não for o desejado, é necessário esperar 1 semana para repeti-lo.



Obviamente os tons mais escuros como preto, marrom e vermelho são mais difíceis de sair e talvez o produto só ajude uma descoloração/ decapagem para que os estragos das mesmas sejam minimizados. Tons fortes de cores fantasias também demoram mais para sair. Porém, o Dekap não pode ser usado junto com uma descoloração ou decapagem normal nem no mesmo dia do procedimento de um deles. É preciso dar aquele intervalo de uma semana e ir hidratando. Ele não estraga o cabelo, mas tem lá seus danos.


É um produto bom para os fins especificados, mas por ser menos agressivo, mas o resultado também é bem mais lento. O pequeno tem uma duração média, mas o grande é muito caro, considerando-se que ele não faz milagres.



Noções básicas de colorimetria: o que fazer para anular reflexos indesejados nos cabelos?

Esta é a Estrela de Oswald, com as cores primárias e secundárias. Entendê-la é fundamental para anular aquela nuance indesejada no seu cabelo, é muito simples. As pontas opostas são cores que se anulam, ou seja, o violeta anula reflexos amarelados (por isso o shampoo usado por nós, loiras, tem que ser dessa cor, ou por isso apelamos para a violeta genciana no shampoo, creme, etc), o azul anula o laranja (por isso existe descolorantes chamados de pó azul,  porque cabelos escuros tendem a puxar para o laranja ao serem descoloridos e a presença deste pigmento vai impedir isso) e o vermelho vai anular o verde. O vice-versa também vale, ok? Esses reflexos indesejados podem ocorrer numa tanto numa coloração como numa descoloração. Cabelos loiros e brancos tendem a amarelar e os vermelhos quando desbotam, acabam ficando laranja ou rosa. Mas neste caso, o uso de um bom tonalizante basta para devolver a cor e o brilho perdidos. Bem, em termos de pigmentos roxo, já sabemos que existem shampoos, condicionadores e a própria violeta genciana que podem ser usadas, mas e os outros tons? Muitas marcas boas possuem mixers usados tanto para realçar um reflexo (por exemplo, se você quer um acobredo intenso, usará um mixer laranja na sua coloração normal, assim a cor ficará mais vibrante e desbotará menos) como para anulá-lo, ou seja, poderá usar um pouco de mix azul (que também puxa para o cinza) junto com sua tintura se seu cabelo tende a puxar para o cobre (laranja) e isso não for do seu agrado. Também é possível usar os mixers depois da tintura, tanto para intensificar o tom como para corrigi-lo. Uma maneira de fazer isso é misturando uma cobrinha de 1,5 cm com uma colherinha de água oxigenada de 10 volumes e água ou uma medida de shampoo e deixar agir por uns 3-5 minutos. Para anular reflexos esverdeados de cabelos loiros, tanto em processos químicos como físicos, como o cloro da piscina, por exemplo (o cabelo ficou assim provavelmente pela reação do amarelado do cabelo com o o azul do cloro), basta um pouco de mix vermelho (até anilina diluída no álcool serve) misturado deste jeito. É batata! Isso funciona não só para tintas permanentes, mas também para as fantasias (semi-permanentes). Nem precisa descolorir casoalgo deu errado!
Pronto, adeus reflexo indesejado, alô cor vibrante!