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terça-feira, 22 de maio de 2012

Reflexões sobre o medo e as mudanças.



Que ser humano não pára para pensar e refletir sobre sua vida, suas realizações, suas decepções, seus objetivos realizados e também sobre os não-realizados? Ultimamente venho pensando muito sobre isso e percebi que conquistei mais ou menos 50% das metas que achava que obteria ao chegar aos 30 e poucos anos e devo confessar que, apesar de me orgulhar dos 50%, sinto-me muito mais decepcionada por não haver conquistado os outros 50%. E também devo admitir que uma parte foi puro desânimo e a outra foi puro comodismo, não vou dizer que foi exatamente falta de oportunidade! Claro, não mencionei uma das razões mais importantes: medo! Esse sentimento ambivalente, que impulsiona alguns e corta as pernas de outros (ôpa, meu caso!), esse vilão que rouba sonhos, gera infelicidade e insatisfação! Por que as pessoas têm medo de si mesmas, das pessoas que possuem mais autoridade que elas, de falar em público, de se misturar com a sociedade sem ser criticado ou julgado, de aprender a dirigir, de mudar de casa, de se casar, de se declarar, de viajar de avião, de se arrsicar, de mudar o visual e de tantas outras coisas? (Falando de modo geral, não exatamente de mim mesma, embora eu confesso que me enquadro em alguns desses pontos e enquadro pessoas que amo em outras...). O máximo que pode acontecer é não acontecer!! Mas é claro que é necessário considerar sempre a probabilidade de 50/50, tanto para que dê certo quanto para não. É preciso preparo emocional, ser realista, encher-se de coragem, fechar os olhos e ir em frente. Melhor se arrepender de algo que fizemos que ficar com a eterna dúvida do "se"...se eu tivesse viajado, se eu tivesse me atrevido, se eu falasse como me sentia...pois é, depois de passado o momento, na maioria das vezes não tem volta! O negócio é se atirar! Mas nem sempre é fácil, eu sei! 
E na maioria das vezes, as pessoas medrosas acabam se encostando na mesmice e ficam infelizes para sempre, elas se fecham em sua redoma de vidro e não saem de lá a menos que o ambiente seja extremamente familiar e seguro, se fecham dentro de si mesmas e ficam rancorosas e amargas, muitas perdem até a vontade de viver. E tudo é geralmente causado pela falta de algo: de um melhor amigo, de um emprego, de um amor ou de algo que não conseguem realizar. E as consequências são as mais variadas: ansiedade, depressão, melancolia, solidão, distanciamento, tristeza, alcolismo, aumento ou diminuição de peso (muitas vezes excessivo), insônia, gasto excessivo e/ou desnecessário de dinheiro, etc. Tudo bem, um pouco disso é carência, física e/ou emocional.
Mas a grande verdade é a seguinte: por mais que as pessoas ao seu redor lhe aconselhem, a saída deve ser encontrada pelo próprio sofredor deste mal. E nem sempre é preciso pagar um psicólogo ou um terapeuta, já que há diversas atividades gratuitas ou de baixo custo que o sofredor pode buscar: trabalho voluntário (fazer o bem aos outros e levar carinho e esperança é muito gratificante!), uma caminhada no parque, uma conversa com um bom amigo (mesmo por telefone), atividades na igreja ou no centro espírita (as palestras nestes centros têm um poder inestimável!), cursos, esportes, lidar com bichos e crianças (seres puros e de ótima energia), música, leitura, etc. Ocupar a mente ajuda a enriquecer a mente e faz os problemas se distanciarem.

Vai colocar isso em prática ou vai deixar o medo e a infelicidade tomar controle da sua vida?

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