Cá estou novamente:
Colocando todas as minhas emoções no papel.
Escrevo com a alma, extravaso o que me vem em mente.
O doce do mel se foi, restou o amargo fel.
Escrevo versos, transformando-lhe aos poucos em poesia,
Embalada por um ritmo totalmente alucinante.
Tenho a mente cheia, mas a alma continua vazia.
Como essa exaustiva rotina parece incessante!
Já não sei por quanto tempo poderei suportar
Todos os meus medos tento encarar...
Torço para não perder o controle e desabar!
Lágrimas antigas já foram enxugadas,
Algumas feridas já foram curadas,
Mas algumas lembranças simplesmente não podem ser apagadas!
Deixe-me continuar sozinha,
Só não prometo andar na linha.
Cansei de bancar a boazinha!
Afinal, o que levamos dessa vida?
O que restará após a despedida?
Sentimentos absurdamente desproporcionais?
Palavras ásperas ou talvez não proferidas?
Amores concretos ou somente casuais?
Tento ser firme como uma rocha,
Procuro enxergar na escuridão.
Mesmo sem luz, busco a chama da tocha.
Mesmo magoada devo conceder meu perdão.
Mesmo confusa e completamente perdida
Continuo tentando encontrar a saída!
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